Parece 1º de abril mas é verdade

 

Aproveitamos o 1º de abril para relembrar histórias verdadeiras que tem cara de mentira. Acontecimentos que derrubaram o queixo até do mais cético torcedor. Desacredite se quiser. 

1º de abril e a internet se derrete em farsas maravilhosas, piadas bem boladas e brincadeiras históricas. Mas não se iluda, caro amigo leitor. Certas verdades são tão improváveis que tem cara de mentira. Por isso, resolvemos tirar algumas delas do baú. Como estas daqui:

Viola assina com o Palmeiras

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Três anos depois da comemoração do “porquinho” no gol do Corinthians na final do Paulistão de 1993 contra o Palmeiras, o atacante Viola assina com o Verdão. Logo ele, o Pinguim do Batman, o Lex Luthor do Super-Homem, o Lagarto do Homem-Aranha. Viola no Palmeiras. A parte mais legal é que aquele super time da Parmalat não ganha nada enquanto Viola está no Parque Antárctica.

Grécia conquista a Eurocopa

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O ano é 2004 e, em meio a várias seleções incríveis da Eurocopa, a Grécia se sagra campeã. Retranqueira, envelhecida, com jogo baseado na bola aérea e na forte marcação, a equipe grega de Otto Rehhagel bate Portugal de Felipão no Estádio da Luz, em Lisboa. Com gol do corcunda Charisteas. Fala sério, isso nunca vai acontecer!

Chelsea vence a Liga dos Campeões

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No começo da Champions de 2012, as apostas para uma vitória do Chelsea pagavam 220 para 1. O time inglês, depois de 107 anos de existência e treinado pelo desconhecido Roberto Di Matteo levanta a sua primeira orelhuda. É a final é contra ninguém menos que o Bayern de Munique. No tempo normal, empate em 1-1 com gols de Thomas Müller e Didier Drogba. Nos pênaltis, 3-4 para o Chelsea. E algum maluco estourou a banca das casas de aposta de Londres.

Luís Enrique troca Real Madrid pelo Barcelona

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Meia de enorme talento e que fez sucesso no Santiago Bernabéu, Luís Enrique deixa o Real Madrid para assinar com o Barcelona. As duas torcidas se revoltam, mas o atleta atravessa grande fase com a camisa dos catalães e vira ídolo. Anos depois, volta como técnico e é campeão europeu. Essa foi boa, vai.

Luís Figo abandona o Barça e vira um galáctico

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O Real Madrid monta um time fantástico com várias estrelas na temporada 2000-01. Um deles é o craque do Barcelona, o português Luís Figo, bicampeão espanhol e com enorme identificação com a massa blaugrana. Meia é conhecido como o grande jogador de sua geração e demora a cair nas graças dos madridistas, mas eventualmente conquista a hegemonia europeia ao lado de um verdadeiro esquadrão. Tão bizarro que nem dá para acreditar.

Leicester de Ranieri se sagra campeão inglês

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HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH Até parece!

PSV faz 10-0 no Feyenoord pelo Holandês

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O segundo maior clássico holandês entre PSV e Feyenoord termina em 10-0 para o pessoal de Eindhoven, na temporada 2010-11. Massacre tem gols de Jonathan Reis (3x), Lens (2x), Toivonen, Dzsudzsák (2x), Engelaar e Martins Indi (contra). Aham, e eu sou o herdeiro do trono da família real sueca.

La Coruña detona Milan e avança na Champions

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Em 2004, Deportivo La Coruña reverte agregado que estava em 4-1 para o Milan para 5-4 com uma goleada por 4-0 no estádio Riazor. A partida é válida pelas quartas de final da Liga dos Campeões. Os espanhóis derrotam o time de Dida, Kaká, Seedorf, Nesta, Gattuso, Pirlo, Inzaghi, Shevchenko, aquela galera toda. Faz-me rir.

Kahn é eleito melhor jogador da Copa-2002

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Alemanha vai à final da Copa do Mundo de 2002 contra o Brasil e Oliver Kahn é eleito o melhor jogador do torneio, pela grande atuação. O prêmio é tão absurdo que ele merece tomar dois gols do Ronaldo para largar a mão de ser besta. Um deles precisa ser um frangaço. Consegue imaginar isso acontecendo? Então, nem a gente.

Inter de Limeira vence o Paulistão contra o Palmeiras

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Modesta equipe do interior paulista conquista o maior título de sua história em 1986. Troféu do Paulistão vem contra o Palmeiras, após dois jogos no Morumbi. É a primeira vez que um clube do interior levanta este caneco. Essa aqui é tão absurda que nem dá pra projetar.

Maradona vai jogar no Newell’s Old Boys

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Essa aqui é tão maravilhosa que parece roteiro de filme ruim: Diego Maradona, depois de tudo que fez pelo futebol, cai em desgraça por envolvimento com drogas, é contratado pelo Sevilla e, em 1993, vai parar no Newell’s Old Boys para jogar apenas algumas partidas. Surreal. Para ficar ainda mais impossível de acreditar, só falta dizer que depois disso ele é banido durante uma Copa do Mundo, fica meses parado, e vira técnico do obscuro Textil Mandiyú. Claro, claro, faz todo o sentido.

Forest sai da segundona para ser bicampeão europeu

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O Nottingham Forest, um time que nunca foi campeão inglês, consegue o acesso para a primeira divisão como segundo colocado na tabela. No ano seguinte, vence a Liga e conquista o privilégio de disputar a Copa dos Campeões da Europa. Vai até a final contra o Malmö da Suécia e se sagra campeão europeu. Em 1977, está na segunda divisão. Em 1979, é o maior time do momento na Europa. Pior de tudo: ganha outra vez a Copa dos Campeões em 1980, contra o Hamburgo, sem nenhum grande astro no elenco. É melhor desligar o videogame, olha que maluquice…

Seis Graus de Separação: De Junior Tuchê a Eric Cantona

Notamos que vocês gostaram da brincadeira dos Seis Graus de Separação e então resolvemos fazer mais uma vez esta maravilhosa associação entre jogadores completamente aleatórios. Para quem não entendeu a proposta, explicamos rapidinho: pegamos dois jogadores do nada e tentamos achar seis atletas que tenham ligação com eles.

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Junior Tuchê, Palmeiras 1997

O zagueiro Junior Tuchê foi um dos mais obscuros atletas a defender o Palmeiras no meio da década de 1990. Foi formado no Vitória e chegou em meados de 1997 ao Verdão. Ficou até 1999 no clube, o último grande na sua carreira. Lá em 1997, enquanto o clube vivia um hiato de títulos em uma década gloriosa, o baiano encontrou o folclórico Viola…

Viola, Valencia 1995

Viola, um verdadeiro gênio da irreverência e do carisma, teve seu brilho no Palmeiras, mas no geral saiu sem títulos e foi rejeitado por grande parte da torcida pela sua passagem no Corinthians, anos antes. Viola chegou a defender o Valencia em 1995, onde conheceu o goleiro espanhol Andoni Zubizarreta.

Andoni Zubizarreta, Barcelona 1994

Um ano antes de ter contato com Viola no Valencia, Zubizarreta jogava no grande Barcelona de Johan Cruyff. O goleirão estava em seus últimos anos de carreira quando desembarcou no Mestalla. No Barça, viveu sua melhor fase e teve a chance de dividir espaço com o meia Michael Laudrup, reconhecido como maior atleta da história da Dinamarca…

Michael Laudrup, Real Madrid 1995

Michael Laudrup perdeu espaço no elenco do Barça e resolveu se mudar para o Real Madrid em 1995. Jogou muita bola e acabou cruzando seu destino com o atacante Raúl González, ainda em início de carreira…

Raúl González, Real Madrid 2003

Raúl, um dos mais notáveis centroavantes que já passaram pelo Real Madrid, fez seu nome ao longo de sua carreira com a camisa madridista. Histórico, o camisa 7 conseguiu ser estrela mesmo em uma fase espalhafatosa do Real, de 2002 em diante: a era dos Galácticos. Neste mesmo time, atuou com Zinedine ZidaneLuís Figo, Ronaldo e David Beckham…

David Beckham, Manchester United 1995

Parte da memorável geração de 1992 revelada pelo United nas mãos de Alex Ferguson, o meia David Beckham ainda buscava reconhecimento em 1995, quando aprendeu muito sobre futebol com o mestre Eric Cantona, camisa 7 dos Red Devils. Inclusive Becks acabou herdando o número quando o francês se aposentou em 1997.

Eric Cantona, Manchester United 1995

Chegamos ao fim da linha. Foi difícil, mas conseguimos ligar o esquecido Junior Tuchê a um grande ícone dos anos 1990 que foi Eric Cantona, atacante e problemático jogador que hoje aparece emprestando seu nome a causas sociais. Pois ele é muito mais do que aquela voadora, amigos…

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Seis graus de separação: De Gatãozinho a Dennis Bergkamp

O mundo da bola é muito pequeno. Quando você acha que um jogador não tem absolutamente nada a ver com o outro, aparece alguém e te prova que eles se conhecem ou atuaram juntos em algum jogo perdido nos registros. Se em ‘Quadrilha’, o famoso poema de Drummond, João e Teresa dão o pontapé inicial a um dominó de pessoas até que um tal de J. Pinto Fernandes surge do nada, aqui nós não teremos de usar um plot twist engraçado para acabar a história. Mas vamos logo à explicação, antes que vocês fiquem confusos.

 

Estávamos na nossa tradicional reunião de pauta, sem muita ideia do que escrever, quando lembramos do jogo chamado ‘Six Degrees of Kevin Bacon‘. Nesta brincadeira, todos os atores de Hollywood estão de alguma forma ligados ao protagonista de ‘Footloose’, seja por papeis em filmes ou por mera associaçãoVocê deve estar pensando ‘mas o que raios isso tem a ver com futebol?’ Tem tudo a ver! Arregaçamos as mangas e resolvemos adaptar tudo isso ao futebol. E o resultado foi maravilhosamente aleatório. Como tudo aqui na TF.

A brincadeira é assim: pegue um jogador qualquer, de preferência um Zé ninguém que só o seu tio Tonico lembra, porque lia a Gazeta de Piraporinha nos anos 1980. Agora, escolha um craque renomado no mundo todo. De Ronaldo a Zidane. Pronto. Entre estes dois jogadores de destinos completamente opostos, estão outros cinco caras (ou menos) que atuaram com uma das partes. É sério, sempre tem um elo.

Para começar essa brincadeira, escolhemos o meia Gatãozinho, que teve passagem célebre pelo Juventus. Em algum ponto, ele pode ser conectado a Dennis Bergkamp, craque da seleção da Holanda e do Arsenal. A mágica é achar este ponto de intersecção que traça uma linha bem doida entre Gatãozinho e Bergkamp. Como nenhum desafio é impossível para nós, achamos uma forma de fechar o ciclo.

 

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Gatãozinho, Juventus 1983

Este homem ficou ‘famoso’ pelos seus anos no Juventus. Gatãozinho é considerado o craque do time campeão da Taça de Prata de 1983, mais conhecida como a Segunda divisão do Brasileirão naqueles tempos. Anos depois, ele foi parar no Bragantino, onde em 1989,  conheceu Gil Baiano.

Gil Baiano, Bragantino 1989

O lateral-direito Gil Baiano jogava no Bragantino no ano de 1989, quando cruzou seu destino com Gatãozinho. No ano seguinte, já sem o ex-juventino, o Braga foi campeão paulista e surpreendeu o Brasil ao fazer uma final exótica com o Novorizontino. Gil acabou indo parar no Palmeiras, onde foi campeão paulista e brasileiro em 1993, tirando o Verdão da fila. Nesta mesma equipe alviverde, Gil atuou com Edmundo, o Animal.

Edmundo, Palmeiras 1993

A ciranda segue com Edmundo, que foi um dos grandes astros responsáveis pela vitória palmeirense contra o Corinthians, na final do estadual de 1993. O atacante rodou por Flamengo, Corinthians e Vasco antes de ser vendido com status de melhor do Brasil à Fiorentina, em 1998. Naquela temporada, pôde fazer uma dupla formidável com o argentino Gabriel Batistuta, capitão da Viola.

Gabriel Batistuta, Fiorentina 1998

Batistuta, como vocês já devem ter acompanhado aqui no site, disputou nove temporadas da Serie A italiana pela Fiorentina e conquistou apenas um título, o da Copa da Itália. Resolveu sair e foi vendido à Roma em 2000, para sanar problemas financeiros da Viola. Conseguiu finalmente ser campeão italiano e teve o volante brasileiro Emerson como companheiro. Roda, roda, roda e avisa…

Emerson, Roma 2001

Emerson, que foi revelado pelo Grêmio e defendeu o Bayer Leverkusen até 2000, chegou junto com Batistuta à Roma. Os dois levaram o time da capital a um título esperado por 18 anos. Pelos seus serviços prestados, o volante foi convocado pela Seleção Brasileira e jogou a Copa de 1998. Era o capitão do Brasil para a Copa de 2002, mas deslocou o ombro durante um treinamento e não chegou a atuar naquele torneio. O Brasil foi pentacampeão com Gilberto Silva como titular.

Gilberto Silva, Brasil 2002

Gilberto Silva foi um volante de suma importância no esquema de Felipão para a Copa de 2002. Começou no América Mineiro e logo chamou a atenção do Atlético, se transferindo em 2000 para o Galo. A sua participação no Mundial do Japão lhe colocou no mapa dos grandes europeus. Com o Penta, acabou comprado pelo Arsenal logo depois da Copa. Aí, finalmente…

Dennis Bergkamp, Arsenal 2003

…chegamos ao holandês. Bergkamp, que ficou famoso por fazer golaços ao longo de sua carreira, começou no Ajax, foi transferido para a Internazionale e depois aceitou um convite do Arsenal. Na Inglaterra, teve sua melhor fase. E em 2002, cruzou com Gilberto nos Gunners. Em 2003, deram início ao time conhecido como ‘Invincibles’, que conquistou a liga de forma invicta no ano seguinte.

Fascinante, não? Pois é, também achamos. Semana que vem tem mais, com outros sete jogadores aleatórios.

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Onze times grandes que já foram goleados por 7 a 1

Drama. Choro. Desespero. Ranger de dentes. Descrença. Surpresa. Vergonha. Decepção. Como vivem os times grandes que já levaram de 7 a 1 alguma vez na história? De que se alimentam? 7 a 1 foi pouco? Suas torcidas conseguiram superar o trauma? Essas e outras respostas a seguir.

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Primeiramente, é preciso dizer que não haveria pauta se o Brasil não tivesse levado uma naba da Alemanha. Acreditamos que recordar é viver, então infelizmente traremos esta enorme mancha da Seleção novamente à tona. Entendemos que o 7-1 não é um atestado de óbito e que é possível se reerguer depois dele.

Contudo, mesmo com uma infinidade de títulos depois (nem sempre foi o caso dos times que citaremos abaixo), a mancha permanece. Só que para o azar do Brasil, o 7-1 sofrido contra os alemães é o mais importante deste texto. Aos derrotados, a nossa solidariedade.

Brasil 1-7 Alemanha (Copa do Mundo 2014)

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E lá vem eles de novo. Olha que absurdo… a chance de mais um gol! As palavras de Galvão Bueno no quinto gol marcam a enorme surpresa do povo brasileiro ao ver o jogo da semifinal da Copa de 2014, no Mineirão. O Brasil apanhou feio da Alemanha e levou a pior goleada de sua rica história. A punição ao clima de oba oba talvez tenha sido pesada demais para a Seleção, que teria perdido de qualquer jeito. Quis o destino e o ataque alemão que fossem sete gols contra apenas um dos brasileiros. Cada torcedor tem os seus culpados para o vexame. Müller, Klose, Kroos (2x), Khedira e Schürrle (2x) marcaram para a Alemanha, Oscar diminuiu para o Brasil. A Alemanha foi campeã e a Seleção ainda levou porrada da Holanda na disputa do terceiro lugar.

Manchester United 7-1 Roma (Liga dos Campeões 2006-07)

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Em 2007, a Roma chegava às quartas de final da Liga dos Campeões, sonhando em quem sabe derrubar o Manchester United. No entanto, levou para a Inglaterra uma derrota por 2-1. A missão de reverter o agregado era possível até os onze minutos da primeira etapa. Carrick abriu o placar e a porteira: depois disso não se viu mais a Roma em campo. A chuva de gols ainda teve Rooney, aos 18, Cristiano Ronaldo aos 42 só no primeiro tempo. Nos 45 minutos finais, Cristiano Ronaldo, Carrick, De Rossi (para os italianos, tarde demais) e Evra balançaram as redes. United na semifinal e romanistas traumatizados. Vale lembrar que na fase de grupos da edição 2014-15 da Champions, a Roma levou outro 7-1, desta vez do Bayern, em pleno estádio Olimpico. Os ingleses pararam só nas semifinais, perdendo para o Milan de Kaká.

Corinthians 7-1 Santos (Campeonato Brasileiro 2005)

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7 a 1 eterno, brincam os corintianos com a goleada no Peixe, em novembro de 2005. Liderado por Tévez, o Corinthians caminhava para o seu quarto título na competição. No Pacaembu, teve gol pra dar e vender. O Timão não se importava que o adversário era o atual campeão brasileiro. Simplesmente atropelou e fez a festa. Rosinei abriu o placar e Geílson empatou, tudo isso com oito minutos no relógio. A partir daí, só Corinthians: Tévez fez três, Nilmar dois e Marcelo Mattos fechou a conta.

Fluminense 7-1 Botafogo (Campeonato Carioca 1994)

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Pelo quadrangular final do Campeonato Carioca de 1994, o Fluminense aplicou um 7-1 no Botafogo, para ganhar moral na disputa. No Maracanã, o Flu do técnico Delei esteve irresistível, mas não teve grande público para exibir a sua goleada. Cerca de 3 mil pagantes estavam nas arquibancadas para ver o clássico carioca, marcado para uma sexta-feira, 26 de abril. Ézio e Luiz Henrique marcaram duas vezes cada, Luiz Henrique, Tilico e Branco também deixaram as suas marcas. Grizzo diminuiu para o Bota. O Tricolor foi vice-campeão estadual daquele ano.

Vasco 7-1 São Paulo (Campeonato Brasileiro 2001)

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O Vasco de Romário entrou em campo e fez um jogo imparável contra o São Paulo, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro de 2001. Muitos torcedores do Tricolor se recordam daquela partida como a miséria absoluta do pobre goleiro reserva Alencar, que entrou para ocupar a vaga do titular Rogério Ceni, expulso por pegar a bola com a mão fora da área. A expulsão de Ceni foi o estopim para uma das grandes vergonhas do São Paulo. Gilberto, Euller, Romário (3x), Léo Lima e Dedé fizeram os gols vascaínos. França fez o único gol dos visitantes. O Vasco não conseguiu chegar na segunda fase e o São Paulo foi eliminado ainda nas oitavas de final pelo Atlético Paranaense.

Palmeiras 7-1 Flamengo (Torneio Rio-São Paulo 1951)

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O Palmeiras também já teve um resultado para entrar na história com o placar de 7-1. Os registros dão conta de que no Pacaembu, pelo Torneio Rio-São Paulo, o Verdão triturou o Flamengo em 25 de fevereiro de 1951. Marcaram: Rodrigues aos 15, Liminha aos 30, 44, 80 e 87, Lima aos 32 e Aquiles aos 68. – Durval foi o único flamenguista a balançar o barbante. Cabe acrescentar que os palmeirenses conquistaram o torneio posteriormente em cima do Corinthians. Este título foi o terceiro das chamadas Cinco Coroas: em sequência, o alviverde venceu a Taça Cidade de São Paulo de 1950, o Campeonato Paulista de 1950, o Rio-São Paulo de 1951, a Taça Cidade de São Paulo de 1951 e a Taça Rio de 1951, este contra a Juventus.

Boca Juniors 7-1 San Lorenzo (Apertura 2006)

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Com base do time que seria campeão da Libertadores em 2007, o Boca Juniors amassou o San Lorenzo em pleno Nuevo Gasómetro. Palermo fez um triplete, Palacio marcou duas vezes, Cardozo e Franzoia anotaram os gols xeneizes. Hirzig diminuiu a goleada pelo Cuervo. A partida ocorreu em 27 de agosto de 2006 e o Boca se tornou líder do Apertura, competição que venceria com 44 pontos, superando o Independiente apenas no saldo de gols.

Juventus 1-7 Milan (Campeonato Italiano 1949-50)

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O Milan conseguiu ferir a Juventus com uma goleada incontestável durante o Campeonato Italiano de 1949-50. No Comunale de Turim, então casa bianconera, os milanistas fizeram 7-1 e envergonharam a massa juventina com uma atuação fantástica. Na época, três suecos comandavam o ataque do Diavolo: Gren, Nordahl, Liedholm, o trio Gre-No-Li. Hansen abriu o placar para os mandantes, sem prever a virada e a catástrofe que viria: Nordahl e Liedholm fizeram dois gols cada, enquanto Gren, Burini e Candiani completaram a surra. A Juve não se abalou e conseguiu a recuperação até conquistar o scudetto daquela temporada, superando o mesmo Milan por cinco pontos.

M’gladbach 7- 1 Internazionale (Copa dos Campeões 1971-72)

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O 7-1 mais polêmico desta lista certamente é o do Borussia M’gladbach contra a Internazionale, pelas oitavas de final da Copa dos Campeões de 1971-72. Avassalador, o time alemão queria estender o seu domínio na Europa, mas foi impedido pelos italianos da Inter. No dia 20 de outubro de 1971, os Potros golearam com Heynckes, Le Fevre, Netzer (2x cada) e Sieloff, de pênalti. Boninsegna fez o de honra dos nerazzurri. O jogo acabou sendo anulado porque Boninsegna foi atingido por uma lata de refrigerante atirada por torcedores locais aos 29 minutos. Com a inversão dos mandos, a Inter venceu por 4-2 em Milão e empatou em Berlim por 0-0, ficando com a vaga. A grande atuação do craque Netzer com a camisa do M’gladbach foi apagada dos livros oficiais. Já a Inter, foi até a final e perdeu para o Ajax de Cruyff.

Sporting 7- 1 Benfica (Campeonato Português 1986-87)

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Em dezembro de 1986, pelo Campeonato Português, o Sporting deu o maior presente possível para os seus torcedores no dérbi lisboeta contra o Benfica. Fazendo 7-1 no rival, os Leões honraram a camisola alviverde com Manuel Fernandes (4x), Mario Jorge (2x) e Meade. Wando fez o único golo dos Encarnados. Até hoje esta partida é motivo de gozação entre os adeptos. Curiosamente, o Benfica acabou sendo o campeão daquela época com uma única derrota, justamente o 7-1 para o Sporting.

Barcelona 7-1 Leverkusen (Liga dos Campeões 2011-12)

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O Barcelona não teve dó do Bayer Leverkusen pelo jogo de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões de 2011-12. Em casa, o time catalão viu Messi resolver a parada e levar a bola pra casa ao marcar cinco vezes no dia 7 de março de 2012. O argentino foi artilheiro do torneio graças à aquele jogo no Camp Nou. Tello fez os outros dois e Bellarabi diminuiu para os germânicos. Naquela campanha, o Barça só foi parado pelo Chelsea nas semifinais. Messi terminou com 14 gols, dois a mais que Mario Gomez, segundo goleador do torneio.