Pequeno guia cinematográfico da Copa América: México

The-Visual-Style-of-Alfonso-Cuaron-Header-Image-StudioBinder

 

Sem chance de escrever só dois parágrafos sobre o cinema mais premiado das Américas, depois dos Estados Unidos. Nos últimos 3 anos, os mexicanos venceram 3 vezes o prêmio de direção da Academia. E essa história começou nos anos 50, com Anthony Quinn, que venceu duas vezes o Oscar de ator coadjuvante por “Viva Zapata!” e “Sede de viver”. Some mais dois para Emile Kuri por “A Herdeira” e “20 Mil Léguas Submarinas”. “O Labirinto do Fauno” garantiu mais dois Oscars para Eugenio Caballero e Guillermo Navarro. Emmanuel Lubezki é o único diretor de arte a vencer por três anos seguidos com “Gravidade”, “Birdman” e “O Regresso”. Alfonso Cuarón foi o primeiro diretor mexicano a levar o homenzinho de ouro para casa e abriu a porteira para a dobradinha de Alejandro González Iñárritu. Os dois não se contentaram em vencer pela direção e beliscaram mais dois Oscars, Cuarón como editor e Iñárritu pela trilha original de “Birdman”.

O documentário “Sentinelas do Silêncio”, de 1971 é o único da história a vencer em duas categorias, Melhor curta metragem e Melhor documentário em curta metragem. Na conta do país do Chapolin entram mais dois Oscar: o de Melhor Atriz Coadjuvante para Lupita Nyong’o por “12 anos de Escravidão” e o de Direção de Arte de Brigitte Broch por “Moulin Rouge”. Filha de pais quenianos, Lupita nasceu na Cidade do México. Já Brigitte é alemã de nascimento, mas naturalizada mexicana. Ela esteve no ano passado no Brasil para uma série de palestras na Academia Internacional de Cinema (AIC), em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Já deu pra perceber que não faltam talentos no cinema mexicano, por isso não surpreende ninguém que muitos tenham conquistaram Hollywood. Quentin Tarantino caiu de amores por Robert Rodriguez (que é americano mas ficou famoso fazendo filmes no México) e Salma Hayek (nós também!). A parceria que começou em 1995 com Grande Hotel e seguiu com Um Drink no Inferno, Sin City e Grindhouse. A brodagem é um traço marcante no mundo do cinema. Gael Garcia Bernal e Diego Luna são amigos de infância e os diretores Alfonso Cuarón, Alejandro González Iñárritu e Guillermo del Toro, Los Three Amigos que estudaram juntos e são sócios da produtora Cha Cha Cha Films.

Na nossa lista nunca faltaria um filme de Cantinflas. Pra quem não sabe, ele foi considerado o maior comediante do mundo, depois de Charles Chaplin e foi a inspiração de Roberto Bolaños para o seu Chaves. Nem deixaríamos de mencionar Luis  Buñuel, que era espanhol mas mudou para o México nos anos 40 e é considerado um dos maiores diretores do cinema mexicano de todos os tempos.

Da Era de Ouro (1935 – 1969), ao cinema novo cinema contemporâneo, o México sempre nos premia com grandes filmes. Não são doces, não são fofos, muitas vezes são um soco no estômago. Mesmo que a TV do país seja o paraíso da superficialidade, dominada pelas novelas da Televisa, o cinema mexicano experimenta e ousa sem jamais ser banal. Ao que nós agradecemos!

La Perla (La Perla, 1947) – Emilio “Indio” Fernandez

Laperla2_WEB

Os Esquecidos, (Los Olvidados, 1950) – Luis Buñuel

los-olvidados-1200-1200-675-675-crop-000000

Macario (Macario, 1960) – Roberto Gavaldón

macario-1

O Analfabeto (El analfabeto, 1961) – Miguel M. Delgado

bf4ff29f5af54a38f46a87b28df5089f

Los Caifanes (Los Caifanes, 1966) – Juan Ibañez

los-caifanes

El Castillo de la Pureza (El Castillo de la Pureza, 1973) – Arturo Ripstein

The-Castle-of-Purity-1

Como Água Para Chocolate(Como agua para chocolate, 1992) – Alfonso Arau

Como Água para Chocolate (7)

Cronos (Cronos, 1994) – Guillermo del Toro

296.Cronos

O Beco dos Milagres (El Callejón de los Milagros, 1995) – Jorge Fons

588834785face6fbc41273dfdea93a5b

Santitos (Santitos, 1999) –  Alejandro Springall

Santitos-Imagen

El coronel no tiene quien le escriba (El coronel no tiene quien le escriba, 1999) – Arturo Ripstein

10-Imagen2

Amores Brutos (Amores Perros, 2000) –  Alejandro G. Iñárritu

Amores-Perros

E Sua Mãe Também (Y tu mamá también, 2001) – Alfonso Cuarón

Construct 2_2252x1712_0020.tif

Temporada de Patos (Temporada de Patos, 2004) – Fernando Eimcbk

image-w1280

O Violino (El Violin, 2005) – Francisco Vargas

violin

Rudo e Cursi(Rudo y Cursi, 2008) – Carlos Cuarón

Filme_Rudo e Cursi_divulgacao-745833

Presunto culpable (Presunto culpable, 2008) –  Roberto Hernández & Geoffrey Smith

acde21a8e1b61aff7eb19033642aae81

A Zebra (La Cebra, 2011) – Fernando León

maxresdefault

Post Tenebras Lux (Post Tenebras Lux, 2012) – Carlos Reygadas

cena-do-filme-post-tenebras-lux-de-carlos-reygadas-1337115070393_1024x768

La jaula de oro (La jaula de oro, 2013) – Diego Quemada-Diez

0_A4qMnvdkkBE3UleU

A Vida Depois (La vida después, 2013) – David Pablos

materiasrepositorio-1499777137

As Lágrimas (Las Lágrimas, 2013) – Pablo Delgado

5463f42e-66a0-4722-a6c2-50505408af92

Güeros (Güeros, 2014) – Alonso Ruizpalacios

gueros_f04cor_2014110224

Carmim Tropical (Carmín Tropical, 2014) – Rigoberto Pérezcano

589c1c0535597df0567587fc9b8526615bac19913168c36799b40bbeaa57f745._RI_V_TTW_

Eu Sou a Felicidade deste Mundo (Yo soy la felicidad de este mundo, 2014) – Julián Hernández

yo-soy-la-felicidad-de-este-mundo-1

H20mx (H20mx, 2014) – José Cohen

MV5BNzc2Nzg1NzA2NF5BMl5BanBnXkFtZTgwNDIyNDEyNjE@._V1_SY1000_CR0,0,1333,1000_AL_

Te prometo Anarquia (Te prometo Anarquia, 2015) – Julio Hernández Cordón

get--2--jpeg

Manhã Psicotrópica (Mañana Psicotrópica, 2015) – Alexandro Aldret

MV5BMzVhNGUzYWMtMDY3MC00NTdiLWJlMTYtOTk0ODM4M2I1MWMwXkEyXkFqcGdeQXVyNjI0NDk0OTI@._V1_

As 10 partidas mais importantes da carreira de Del Piero segundo ele

delpiero

Hoje, 9 de novembro, Alessandro Del Piero faz 41 anos. Jogador mais importante da história da Juventus, detentor de todos os recordes, campeão do mundo em 2006, entrou em campo 688 vezes, 585 por clubes e 103 com a camisa da seleção italiana.

Em 2010, no seu livro “10+ O meu mundo em um número”, Del Piero elegeu as 10 partidas mais importantes da carreira. O gol mais importante? O de número 183, contra a Fiorentina pela Copa Itália, quando bateu o recorde de Gianpiero Boniperti e se tornou o maior goleador da história da Velha Senhora. Auguri, Capitano!

1. Itália x França – Final da Copa do Mundo, Berlim, 9 de julho de 2006

2. Alemanha x Itália – Semifinal da Copa do Mundo,  Dortmund, 4 de julho de 2006

3. Juventus x Ajax – Final da Liga dos Campeões, Roma, 22 de maio de 1996

4. Juventus x River Plate – Final da Copa Intercontinental, Tóquio, 26 de novembro de 1996

5. Itália x México – Grupos da Copa do Mundo, Oita, 13 de junho de 2002

6. San Vendemiano x Orsago – San Vendemiano, 10 de novembro de 1987

i3192472190

7. Juventus x Real Madrid, Quartas de final da Liga dos Campeões, Turim, 20 de março de 1996

8. Juventus x Fiorentina, Quartas de final Copa da Itália, Turim, 10 de janeiro de 2006

9. Juventus x Fiorentina, 12ª rodada da Serie A, Turim, 4 de dezembro de 1994

10. Borussia Dortmund x Juventus – Grupos da Liga dos Campeões, Dortmund, 13 de setembro de 1995