Guia musical da Euro: França x Islândia

tb32c273

No quesito grito de guerra, não tem pra ninguém, a Islândia ganha de lavada. Os vikings mais uma vez querem chegar a Paris e, no fundinho, todos nós estamos torcendo por eles. Mas sabemos que é muita falta de educação tocar o terror na casa dos outros, ainda mais quando o anfitrião recebe com queijo brie, champanhe, pain perdu, bife bourguignon e crème brûlée…

Para deixar a disputa mais equilibrada, vamos mostrar a música contemporânea dos dois países e você escolhe a que gostar mais. Se de um lado temos Les Rita Mitsouko, Indochine e  Noir Désir, do outro encontramos The Sugarcubes, Sigur Rós e Of Monsters and Men. Em comum todas essas bandas tem uma coisa: conquistaram grande sucesso além de suas fronteiras. Quando a música é boa, todo mundo ganha.

C’est comme ça

778full-les-rita-mitsouko

Devo confessar que, nos anos 80, meu conhecimento de música francesa se limitava a Edith Piaf, Sacha Distel, Charles Aznavour, Françoise Hardy e aos gemidos de Serge Gainsbourgh e Jane Birkin. Depois vieram Jean-Luc Ponty e seu violino e o papa da new age Jean-Michel Jarre, o primeiro ocidental a tocar na China (tudo devidamente registrado no disco Les Concerts en Chinee, de 1982). Como todo mundo da minha geração, pra mim rock bom era em inglês e ponto final.

Por sorte a vida mostra que nada é absoluto, especialmente na música. É possível mudar e voltar atrás sem nenhuma culpa. Antes do advento MTV, o veículo para as novidades era o rádio e ninguém ligava muito se a música chegava com um, dois ou dez anos de atraso. Assim, fomos apresentados ao som de Teléphone, do ultra cult Mano Negra e da maluquice deliciosa de Les Rita Mitsouko. Alguém disse que a mente que se abre, nunca mais volta ao tamanho original e é a mais pura verdade.

Umas das minhas melhores descobertas foi a Noir Désir. A banda de Bordeaux, uma das fundamentais do rock francês, teve sua cota de desgraças. Em 2003, o vocalista Bertrand Cantat espancou a atriz Marie Trintignant, com quem tinha um relacionamento. Marie, filha do ator Jean-Louis Trintignant e da roteirista Nadine Marquand, morreu dias depois no hospital sem nunca recuperar a consciência. Condenado a 8 anos de prisão, Cantat foi liberado depois de cumpriu metade da sentença e voltou à vida artística em 2008. Dois anos depois, sua ex-mulher Krisztina Rády cometeu suicídio, enquanto Bertrand Cantat estava na casa. O corpo foi descoberto no dia seguinte pelos filhos do casal. O cantor foi investigado e liberado pelas autoridades. O Désir ainda tentou resistir, mas encerrou as atividades em 2010.

Depois dessa bad, vamos aliviar o clima falando de criança, especialmente dos prodígios que venderam zilhões de discos. Em 1987, Vanessa Paradis, ex-Sra. Johnny Depp, com apenas 14 anos, estourou nas paradas do mundo todo com seu primeiro single “Joe le taxi”. Caso ainda mais impressionante é o de Jordy, um garotinho de 4 anos, que vendeu dois milhões de cópias na França e entrou no Guinness Book como o cantor mais jovem a chegar ao primeiro lugar das paradas.

Desde Edith Piaf, as mulheres sempre tiveram grande destaque na música francesa. Seja Mireille Mathieu com seu cabelo de cumbuca ou Jennifer Ayache, vocalista da banda Superbus, o talento das francesas é indiscutível. Espalhadas por todos os gêneros, uma playlist que se preze tem que ter nomes como Camille, Jeanne Cherhal, Coralie Clément, Les Plastiscines, Émilie Simon, Shy’m e Zaz. E tente ficar parado ouvindo o R&B de Ophélie Winter. Se conseguir, você ganha um doce.

No início dos anos 2000, surgiu a nova cena musical francesa, que incorporava pop, rock e jazz à tradicional chanson. Os destaques são Vincent Delerm, Benjamin Biolay, Benoit Doremus, Bénabar, Sansévérino, Zazie, Vincent Delerm e Olivia Ruiz, entre outros.  Uma característica marcante dos expoentes dessa nova geração é a sinergia. As colaborações são frequentes, seja na composição ou nas letras, como o caso de “Jardin D’hiver”, grande sucesso da cantora israelense Keren Ann, escrita em parceria com Biolay.

Quem diria que os franceses seriam mestres em colocar as pessoas pra dançar. Além dos mega-ultra-super-hiper-maxi premiados David Guetta e Daft Punk, nomes como Air, Justice, Vendetta, Laurent Garnier, Joachim Garraud e M83 fazem mais sucesso fora da França que em seu próprio país. Só pra não deixar de falar de futebol, o tema oficial desta Euro 2016, This One’s For You, foi composto por Guetta e desde seu lançamento, há 3 semanas, já teve mais de 32 milhões de visualizações.

Aqui tem um pouco de tudo, só pra você ficar com vontade de ouvir mais.

 

Einn Mol’á Mann

sugarcubestop1

Ninguém lembrava da existência da Islândia, muito menos que se fazia música por lá. (Até existia um movimento musical e a banda Hljómar, formada em 1963, era considera os Beatles islandeses). Em 1982, o documentário “Rokk í Reykjavík”,  se encarregou de mostrar o que estava acontecendo por lá.  O mundo se apaixonou pela voz de Björk Guðmundsdóttir e por sua carinha de esquimó. O que ninguém sabia é que Björk, apesar da pouca idade, era veteraníssima no circuito musical, tendo participado de bandas fundamentais como Tappi Tíkarrass e KUKL. Sua aventura seguinte foi The Sugarcubes, que chamou a atenção do selo independente britânico One Little Indian e, em 1986,  debutou nas paradas inglesas.

Depois do sucesso de Björk & cia., começou a corrida das gravadoras britânicas para encontrar ‘the next big thing’ da música islandesa. Foi assim que o Sigur Rós foi descoberto. O CD “Ágætis byrjun” garantiu dois anos de sucesso e a possibilidade de abrir os shows do Radiohead. Três músicas desse disco aparecem em “Vanilla Sky”, filme de Cameron Crowe.

Emiliana Torrini é uma das queridinhas da produtora Shonda Rhimes. Suas músicas já apareceram 10 vezes na série Grey’s Anatomy. Torrini também aparece na trilha de O Senhor dos Anéis: As Duas Torres” com a música “Gollum’s Song”.

A TV e a Islândia vivem um sério caso de amor por causa de Game of Thrones. O país foi escolhido como locação do Winterfell e da Muralha da famosa série. Além disso, os produtores não perdem uma oportunidade de incorporar músicos islandesas nos episódios da série. É o caso do Sigur Rós, que se apresenta durante o casamento fatídico casamento do rei Joffrey. Membros da banda Of Monsters and Men aproveitam as pausas das turnês para fazer umas pontinhas como extras.

Como sempre costuma acontecer, membros de bandas de sucesso se arriscam em projetos solo. Olafur Arnalds, ex-integrante da banda experimental múm, é um deles. Na cena musical do país, todo mundo se conhece e a brodagem é tanta os músicos produzem e colaboram em trabalhos uns dos outros.

A música islandesa é única, mágica e inovadora. Ela entra pelos ouvidos, se espalha pela pele, desperta os sentidos e rouba pra sempre o seu coração.

O outro Ragnar herdeiro de Odin

2594

Ragnar Sigurðsson entoou o coro viking junto com os companheiros e calou a torcida inglesa, assim como fez, durante os séculos VIII e IX,  o rei que lhe empresta o nome. Foi do camisa 6 da Islândia o primeiro gol – e o primeiro prego no caixão da Inglaterra – que levou sua seleção onde nenhum outro tinha levado. As semelhanças entre os dois Ragnars não terminam aí. Os dois, descendentes de Odin, parecem bafejados pelos deuses e destinados a grandes feitos.

vikingsthumb

Ragnar Lodbrok não é um personagem fictício da série The Vikings, do History Channel. Ele existiu de verdade e tocou o terror contra ingleses e franceses. Fazendeiro de nascimento, nunca se contentou com a vida monótona e tornou-se guerreiro. Ragnar participou de várias incursões para saques e pilhagens. Nos períodos em que estava em terra firme, era dominado pelo tédio. Por isso, decidiu liderar a expedição por mares nunca dantes navegados e acabou invadindo a ilha britânica (a atual Grã-Bretanha).

Em busca de novas emoções, Ragnar ficou obcecado por conquistar Paris, cidade cercada por muros e considerada impenetrável tanto por terra quanto pelo rio Sena. Os franceses não contavam com a paciência viking. Mesmo em menor número, os bravos nórdicos resistiram por meses e tomaram a cidade sem derramar sangue. Lodbrok foi coroado rei da Dinamarca e seus feitos são parte importante das sagas nórdicas.

A história que tem o dom de se repetir

afp_ci5wl

França e Inglaterra parecem estar no destino daqueles chamados Ragnar. Desconhecido antes da Euro 2016, Ragnar Sigurðsson é um dos destaques da competição. Nascido em um país sem nenhuma tradição futebolística, desde cedo ele soube que tudo que queria na vida era jogar futebol: “Futebol é tudo que eu tenho na vida. Não tenho estudo. Lutei para ser jogador de futebol. Quando todos os outros garotos estavam se divertindo e bebendo nas férias, eu estava em casa comendo aveia.”

O sacrifício valeu a pena e ele foi descoberto pelo Fylkir, time da capital Reykjavik. Originalmente meio campista, foi convertido em zagueiro por sua força física. A mudança rendeu frutos e, durante o tempo que defendeu a zaga do Gotemburgo, o time sueco bateu o recorde de menos gols concedidos. Além disso, o islandês foi o amuleto da sorte do time sueco que, depois da sua chegada, venceu seu primeiro campeonato acabando com uma seca de 11 anos de seca, tomando apenas 23 gols em 26 partidas. Ragnar tem tão pouca pinta de boleiro que foi barrado por um segurança na festa de comemoração do título. Foi necessária a intervenção de jogadores e dirigentes para convencer o brutamontes que Sigurðsson era uma das estrelas do time.

Fazendo jus ao sangue viking que corre em suas veias, aos 20 anos, saiu de casa para jogar pelo IFK Gotemburgo. Em 4 anos, depois de disputar mais de 100 partidas, deixou a Suécia e foi defender o FC Copenhague, na Dinamarca. Atualmente joga no Krasnodar, da Rússia, com contrato até 2018. Isso não impede que times da Inglaterra e Alemanha cobicem seu passe, estipulado em € 5 milhões. Tottenham, Liverpool e Leicester já mostraram interesse pelo jogador e representantes do Schalke e do Wolfsburg entraram em contato com o clube russo. No dia 19 de junho, Sigurðsson completou 30 anos, mas o presente ele espera receber no dia 10 de julho, em Paris.

Depois da França, a história

Antes da Euro começar, as apostas na vitória da Islândia estavam pagando  40/1. Hoje, na véspera da partida contra a anfitriã França, não parece impossível imaginar uma final entre Islândia e País de Gales. Mas chegar às quartas de final já pode ser considerado um feito quase tão grande quanto as conquistas do rei Ragnar. Certeza que o feito renderá altas conversas quando os dois se encontrarem no Valhala.

A primeira adolescência de Gigi Buffon

Gianluigi Buffon-1593879278

Como tantos outros jogadores de futebol, Gianluigi Buffon não teve direito a uma adolescência normal. Começou a carreira no Parma em 1991, aos 13 anos e, 2 anos depois, foi convocado pela primeira vez para a seleção. Com 17 anos, já veterano na Squadra Azzurra, foi promovido a goleiro principal do Parma. Em 2001, chegou à Juventus, e imediatamente virou o camisa 1. Hoje, 19 anos depois, Buffon coleciona títulos e continua batendo recordes.

Read More

Guia musical da Euro: Espanha

Image:

Don Quixote. Siesta. Sangria. Pìcasso. Paella. Almodóvar. Tapas. Flamenco. Onde mais se pode comer Gazpacho no McDonald’s? Precisaríamos de anos para contar a história da música espanhola. Como ninguém tem tempo pra isso, só vamos dar umas pinceladas disso e daquilo. ¿Estás listo? ¡Vale!

Read More

Guia musical da Euro: Eslováquia

xschmbfsg1cmy414wucf

A estreante Eslováquia chegou à Euro vencendo Espanha, Ucrânia, Bielorrússia, Luxemburgo e Macedônia na fase de classificação. Desde 1993 é um país independente. Você sabia que a Eslováquia tem 6000 cavernas? Que os pais de Andy Warhol vieram de lá? E que Bratislava é a única capital do mundo que faz fronteira com dois países? De acordo com o Guinness as modelos eslovacas tem as pernas mais longas. Sabe o carro voador de Blade Runner? Um eslovaco chamado Stefan Klein criou um, batizado de Aeromobil 2.5, que está em fase de testes. Depois de tudo isso, você duvida que eles surpreendam na Euro?

Read More

Guia musical da Euro: Croácia

5a99202b95f22b5a6816c20a2a9c3c5a_XL

O que dizer sobre a Croácia? Muito além da bandeira toalha de piquenique, a Croácia contribuiu com interessantes fatos e invenções para a humanidade. Por lá foram achados os restos mortais do homem de neandertal, com mais de 120 mil anos. Já que nos ajudaram a descobrir de onde viemos, os croatas também colaboram para a modernidade. E ainda podem contar boas histórias na música.

Read More

Guia musical da Euro: Bélgica

image

Bélgica, terra de Mr. Poirot e de um monte de invenções que mudaram a humanidade. Se o mundo não está explodindo é graças ao Dr. Ferdinand Peeters, inventor da pílula anticoncepcional. Se você está lendo esse texto, deve agradecer a Robert Cailliau, um dos criadores da rede mundial de computadores, a.k.a internet. Acha pouco? O asfalto, o motor de combustão interna e os patins saíram da cachola de criativos belgas.

Read More

Guia musical da Euro: Áustria

Portugal-vs-Austria

Imagine a irmã sonsa da Cinderela, sempre em segundo plano. Essa é a Áustria no cenário do futebol e da música, quando comparada com a Alemanha. Pra piorar um pouco as coisas, se surge alguma coisa espetacular por lá, como Mozart ou Freud, todo mundo acha que é alemã. E ainda tem Adolf Hitler, que os austríacos doariam de bom grado para os alemães, mas todo mundo sabe que ele é de lá. Vida dura.

Read More

Guia musical da Euro: Albânia

nintchdbpict000244908384-e1466064374659

Começamos essa nova série com uma estreante na Euro 2016: a Albânia. Quase tão desconhecida quanto seu futebol, a música albanesa tem fortes raízes na música folk, mas nos últimos anos o pop invadiu sem piedade os balcãs. O resultado é uma música capaz de fazer rebolar o esqueleto até dos mais cintura dura.

Read More

Parece 1º de abril mas é verdade

 

Aproveitamos o 1º de abril para relembrar histórias verdadeiras que tem cara de mentira. Acontecimentos que derrubaram o queixo até do mais cético torcedor. Desacredite se quiser. 

1º de abril e a internet se derrete em farsas maravilhosas, piadas bem boladas e brincadeiras históricas. Mas não se iluda, caro amigo leitor. Certas verdades são tão improváveis que tem cara de mentira. Por isso, resolvemos tirar algumas delas do baú. Como estas daqui:

Viola assina com o Palmeiras

viola-palmeiras

Três anos depois da comemoração do “porquinho” no gol do Corinthians na final do Paulistão de 1993 contra o Palmeiras, o atacante Viola assina com o Verdão. Logo ele, o Pinguim do Batman, o Lex Luthor do Super-Homem, o Lagarto do Homem-Aranha. Viola no Palmeiras. A parte mais legal é que aquele super time da Parmalat não ganha nada enquanto Viola está no Parque Antárctica.

Grécia conquista a Eurocopa

1823058-38458391-2560-1440

O ano é 2004 e, em meio a várias seleções incríveis da Eurocopa, a Grécia se sagra campeã. Retranqueira, envelhecida, com jogo baseado na bola aérea e na forte marcação, a equipe grega de Otto Rehhagel bate Portugal de Felipão no Estádio da Luz, em Lisboa. Com gol do corcunda Charisteas. Fala sério, isso nunca vai acontecer!

Chelsea vence a Liga dos Campeões

4341

No começo da Champions de 2012, as apostas para uma vitória do Chelsea pagavam 220 para 1. O time inglês, depois de 107 anos de existência e treinado pelo desconhecido Roberto Di Matteo levanta a sua primeira orelhuda. É a final é contra ninguém menos que o Bayern de Munique. No tempo normal, empate em 1-1 com gols de Thomas Müller e Didier Drogba. Nos pênaltis, 3-4 para o Chelsea. E algum maluco estourou a banca das casas de aposta de Londres.

Luís Enrique troca Real Madrid pelo Barcelona

Luis-Enrique-en-el-Real-Madrid-temporada-1991-92.-Foto-Cordon-Press.

Meia de enorme talento e que fez sucesso no Santiago Bernabéu, Luís Enrique deixa o Real Madrid para assinar com o Barcelona. As duas torcidas se revoltam, mas o atleta atravessa grande fase com a camisa dos catalães e vira ídolo. Anos depois, volta como técnico e é campeão europeu. Essa foi boa, vai.

Luís Figo abandona o Barça e vira um galáctico

luis_figo_real_madrid_

O Real Madrid monta um time fantástico com várias estrelas na temporada 2000-01. Um deles é o craque do Barcelona, o português Luís Figo, bicampeão espanhol e com enorme identificação com a massa blaugrana. Meia é conhecido como o grande jogador de sua geração e demora a cair nas graças dos madridistas, mas eventualmente conquista a hegemonia europeia ao lado de um verdadeiro esquadrão. Tão bizarro que nem dá para acreditar.

Leicester de Ranieri se sagra campeão inglês

Leicester-players-arrive-at-training-after-title-is-confirmed

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH Até parece!

PSV faz 10-0 no Feyenoord pelo Holandês

download

O segundo maior clássico holandês entre PSV e Feyenoord termina em 10-0 para o pessoal de Eindhoven, na temporada 2010-11. Massacre tem gols de Jonathan Reis (3x), Lens (2x), Toivonen, Dzsudzsák (2x), Engelaar e Martins Indi (contra). Aham, e eu sou o herdeiro do trono da família real sueca.

La Coruña detona Milan e avança na Champions

i

Em 2004, Deportivo La Coruña reverte agregado que estava em 4-1 para o Milan para 5-4 com uma goleada por 4-0 no estádio Riazor. A partida é válida pelas quartas de final da Liga dos Campeões. Os espanhóis derrotam o time de Dida, Kaká, Seedorf, Nesta, Gattuso, Pirlo, Inzaghi, Shevchenko, aquela galera toda. Faz-me rir.

Kahn é eleito melhor jogador da Copa-2002

1531837993_8328d

Alemanha vai à final da Copa do Mundo de 2002 contra o Brasil e Oliver Kahn é eleito o melhor jogador do torneio, pela grande atuação. O prêmio é tão absurdo que ele merece tomar dois gols do Ronaldo para largar a mão de ser besta. Um deles precisa ser um frangaço. Consegue imaginar isso acontecendo? Então, nem a gente.

Inter de Limeira vence o Paulistão contra o Palmeiras

FUTEBOL - HISTÓRIA DA INTERNACIONAL-SP

Modesta equipe do interior paulista conquista o maior título de sua história em 1986. Troféu do Paulistão vem contra o Palmeiras, após dois jogos no Morumbi. É a primeira vez que um clube do interior levanta este caneco. Essa aqui é tão absurda que nem dá pra projetar.

Maradona vai jogar no Newell’s Old Boys

7c77b190fd9a6ec01bac5438e273a490

Essa aqui é tão maravilhosa que parece roteiro de filme ruim: Diego Maradona, depois de tudo que fez pelo futebol, cai em desgraça por envolvimento com drogas, é contratado pelo Sevilla e, em 1993, vai parar no Newell’s Old Boys para jogar apenas algumas partidas. Surreal. Para ficar ainda mais impossível de acreditar, só falta dizer que depois disso ele é banido durante uma Copa do Mundo, fica meses parado, e vira técnico do obscuro Textil Mandiyú. Claro, claro, faz todo o sentido.

Forest sai da segundona para ser bicampeão europeu

nottingham-forest-1979-80-7

O Nottingham Forest, um time que nunca foi campeão inglês, consegue o acesso para a primeira divisão como segundo colocado na tabela. No ano seguinte, vence a Liga e conquista o privilégio de disputar a Copa dos Campeões da Europa. Vai até a final contra o Malmö da Suécia e se sagra campeão europeu. Em 1977, está na segunda divisão. Em 1979, é o maior time do momento na Europa. Pior de tudo: ganha outra vez a Copa dos Campeões em 1980, contra o Hamburgo, sem nenhum grande astro no elenco. É melhor desligar o videogame, olha que maluquice…